CRÉDITO & SEGUROS: Jovens representam 59% dos novos contratos de crédito habitação

 

Em Portugal, a participação dos jovens (até 35 anos) nos novos contratos de crédito à habitação própria permanente está a ganhar peso de forma notável. Os dados recentes do Banco de Portugal indicam uma aceleração deste fenómeno, impulsionada por políticas públicas de incentivo e condições de mercado.

Em 2024s, verificou-se que 43% das pessoas que contrataram crédito à habitação própria permanente tinham entre 18 e 35 anos. montante total de novos contratos de crédito à habitação própria permanente, em 2024, atingiu cerca de 17,6 mil milhões de euros, o valor mais elevado desde o início da série do Banco de Portugal. 

As políticas de apoio aos jovens (designadamente a isenção de IMT e de Imposto do Selo na compra da primeira habitação, em vigor desde agosto de 2024) foram identificadas como fatores determinantes para este aumento. De acordo com o Banco de Portugal, o regime de garantia pública do Estado para jovens até 35 anos também já está a contribuir para viabilizar financiamento mais elevado ou com menos necessidade de entrada própria.

  • Por que razão este crescimento entre jovens?

– As medidas de isenção fiscal (IMT / Imposto do Selo) reduzem o custo indireto da aquisição da habitação própria, tornando-a mais acessível;

– A garantia pública estatal promove maior financiamento ou menor necessidade de entrada, o que favorece mutuários mais jovens com menor capital acumulado;

– Uma procura mais intensa entre os jovens para habitação própria permanente, em contexto de mercado com rendas elevadas ou expectativas de valorização imobiliária;

– Os bancos e outras instituições parecem estar mais dispostos a conceder crédito à habitação a jovens, perante a conjugação de garantias públicas e políticas de apoio.

  • Riscos e Desafios

Embora este aumento da participação dos jovens seja positivo em termos de inclusão e mobilidade habitacional, surgem também alguns riscos a ter em conta:

– Se a entrada própria for reduzida, os jovens ficam com uma poupança mais pequena, que lhe dá menos segurança e podem estar mais vulneráveis a uma situação de desemprego, subida das taxas de juro, descida de rendimentos, etc.;

– Uma subida rápida dos montantes contratados ou a dependência forte de crédito pode aumentar o risco individual e agregado;

– É necessário assegurar que os critérios de sustentabilidade dos empréstimos (rácio esforço, taxa de esforço, etc.) não se deteriorem com o entusiasmo do momento;

– A oferta de habitação compatível com esta procura jovem terá de evoluir, para que não se gere escassez ou subida excessiva de preços.

  • Perspetivas

Para os próximos anos, a tendência sugere que os jovens continuarão a ter um peso relevante no mercado de crédito à habitação. Mas será importante monitorizar:

– Como evoluem as taxas de juro e as condições de financiamento para este segmento;

– O comportamento dos montantes médios contratados, dos prazos, dos rácios empréstimo/valor e das taxas fixas/variáveis;

– O impacto das políticas públicas e se estas serão mantidas, ajustadas ou substituídas;

– A capacidade dos jovens de manterem estabilidade de emprego e rendimentos suficientes para cumprir os compromissos de longo prazo.

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