CRÉDITO & SEGUROS: Vai pagar mais ou menos pela casa em Novembro? Eis o que muda nas prestações
As famílias com crédito à habitação com taxa variável vão sentir em Novembro diferentes alterações nas prestações da casa, consoante o indexante.
Depois de vários meses de alívio, os contratos de crédito à habitação indexados à Euribor a 3 meses vão voltar a sentir um ligeiro aumento na prestação da casa em Novembro. A tendência, que já se verificou em Outubro, confirma a inversão de um ciclo de descidas consecutivas iniciado no início do Verão.
Já quem tem crédito associado às Euribor a seis e 12 meses ainda vai beneficiar de uma ligeira descida, que, tudo indica, poderá ser temporária.
De acordo com as simulações, baseadas num empréstimo de 150 mil euros a 30 anos e spread de 1%, as variações são as seguintes:
* Euribor a 12 meses: a prestação desce para 647,63 euros, menos 42,03 euros face à última revisão, em Novembro de 2024;
* Euribor a 6 meses: baixa para 641,10 euros, uma redução de 7,76 euros em relação à prestação paga desde Maio;
* Euribor a 3 meses: sobe para 635,16 euros, mais 3,89 euros do que em Agosto.
Estas diferenças reflectem a evolução das médias mensais das Euribor, que em Outubro se fixaram em 2,187% (12 meses), 2,107% (6 meses) e 2,034% (3 meses). A ligeira subida na taxa a três meses justifica o novo aumento nas prestações com revisão trimestral, o segundo consecutivo, depois de quase dois anos de alívios.
Ciclo de estabilização pode estar a terminar
Apesar de as descidas nas Euribor a seis e 12 meses ainda proporcionarem algum alívio, os especialistas alertam que o ciclo de reduções poderá estar a chegar ao fim. Caso as taxas mantenham a tendência de ligeira subida observada desde o Verão, os créditos revistos em Dezembro e janeiro poderão já sentir aumentos nas prestações.
Actualmente, mais de um quarto dos contratos de crédito à habitação em Portugal está indexado à Euribor a 3 meses, pelo que esta inversão de tendência começa a ter impacto direto nas finanças familiares.
BCE mantém taxas directoras, mas mantém-se vigilante
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu esta semana manter as taxas de juro directoras inalteradas pela terceira reunião consecutiva:
* Facilidade de depósito: 2,00%;
* Taxa de refinanciamento principal: 2,15%;
* Facilidade de cedência de liquidez: 2,40%.
Em comunicado, o BCE destacou que a inflação permanece próxima do objectivo de 2% a médio prazo, mas avisou que o cenário económico continua incerto. A presidente do BCE, Christine Lagarde, sublinhou que “alguns dos riscos negativos para o crescimento diminuíram, mas não se pode dizer o mesmo em relação à inflação”.
O novo Governador do Banco de Portugal, Álvaro Santos Pereira, reforçou que espera uma estabilidade prolongada das taxas atuais, reflectindo a prudência da política monetária num contexto de desaceleração económica na Zona Euro.
A próxima reunião de política monetária do BCE está agendada para 17 e 18 de Dezembro, em Frankfurt.
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