CRÉDITO & SEGUROS: Finanças em casal - 7 dicas para uma vida a dois em harmonia



A decisão de iniciar uma vida a dois é importante, pois irá impactar o futuro dos dois elementos do casal. É por isso necessário, nesta fase, discutir uma série de coisas antes de tomar esse passo.

Até agora, tem sido apenas você mesmo a gerir as suas finanças. No entanto, com um começo de vida a dois, também as suas finanças sofrem uma transformação, pois haverá despesas que serão partilhadas, outras que se manterão da responsabilidade única de cada um, outras que farão parte dos projectos futuros em casal, etc. 

Por esse motivo, é tão importante colocarem a vossa literacia financeira em prática e em conjunto para que entrem em consenso e evitem problemas no futuro. Precisam de dicas para esta nova fase da vossa vida? Aqui seguem algumas.

Como planear as finanças em casal desde o início



Hoje em dia, derivado ao cada vez mais comum adiar da vida a dois, é normal que quando duas pessoas se juntem numa mesma casa já tenham uma série de despesas singulares e o seu planeamento financeiro seja de acordo com essas despesas. 

Exemplos disso são:

Os créditos de automóvel ou outros créditos pessoais;

Renda de casa ou prestação do crédito habitação;

Despesas domésticas como luz, água e alimentação para uma só pessoa;

Orçamento definido para viagens e lazer, despesas com animais de estimação, assinaturas de streamings, entre outros. 

E ao pensar em tudo isto consegue facilmente identificar o lado bom e o lado menos bom. Mas comecemos pelo menos bom, que é o facto de despesas como as da alimentação, electricidade, água e gás, por exemplo, subirem exponencialmente, pois vão duplicar.

Comecem por somar rendimentos e despesas individuais

Contudo, há também o lado positivo, que é a partilha dessas mesmas despesas por duas pessoas, além da despesa com a renda de casa ou crédito habitação, se assim optarem por fazê-lo, assim como a partilha da conta das telecomunicações, condomínio e até combustível.

O que têm a fazer, para que seja mais fácil:

Somar os rendimentos de ambos;

Somar as vossas despesas individuais que irão manter mesmo vivendo juntos;

Por outro lado, eliminar as que deixarão de ter, a nível individual, a partir do momento em que, como se costuma dizer, “unam as escovas de dentes”. 

Quando fizerem isto, podem partir para a dica seguinte.

Criem um orçamento financeiro adaptado à vida a dois

Depois de perceberem o dinheiro que vos sobra dos vossos rendimentos após o pagamento das despesas individuais, conseguem identificar o valor conjunto que têm para as despesas em casal e o que sobra para extras como lazer, férias e projectos futuros a curto, médio e longo prazo.

Atenção que, apesar destas dicas, tudo dependerá das escolhas do casal. Há casais que têm rendimentos semelhantes e planeiam o seu orçamento de uma forma, enquanto casais com discrepâncias a nível salarial preferem fazer de outra. 

Tudo vai depender do modo que acharem mais justo para ambos, seja dividir (quase) tudo pelos dois, seja determinar umas despesas para um dos elementos do casal e outras despesas para o outro elemento. Mais importante que tudo, é chegarem a um consenso.

Comunicação é a base de uma boa gestão financeira



Por falar em consenso, como em todas as áreas, também na vida financeira o consenso só é alcançado através do diálogo. Por isso, é muito importante que converse abertamente sobre este tema com o seu par romântico.

Mantenham um diálogo aberto sobre dinheiro

Devem, antes de mais nada, tentar compreender a visão um do outro no que respeita a gastos e poupanças. Todos sabemos que há diferentes personalidades e algumas chocam-se nesta área. 

Compreendam a forma como cada um lida com as finanças

Há pessoas que têm pouco controlo sobre as suas despesas, outras que não se importam mesmo de gastar em coisas extras não essenciais e ficar a contar os euros até ao final do mês e outras que são bastante controladas e pensam sempre a longo prazo.

Se vocês formam um casal muito diferente a nível de visão e gestão financeira, então devem mesmo parar e conversar com calma sobre este aspecto. O importante é encontrarem um equilíbrio para que tudo resulte. E lembrem-se que é a falar que as pessoas se entendem.

Definam juntos os vossos objetivos a médio e longo prazo



Ainda sobre a importância do diálogo, convém não esquecer outra conversa que devem ter no que respeita a questões financeiras: os vossos planos e projetos futuros em casal.

Estabeleçam planos comuns (viagens, casa, filhos)

Se vão começar uma vida a dois, terão inevitavelmente projectos a dois. Sejam eles a compra de uma nova casa ou de um novo carro, viagens, preparação para a chegada de um ou mais filhos, a adoção de um animal de estimação, etc. 

Calculem quanto precisam de poupar para concretizar esses sonhos

Sejam estes ou outros planos em casal, importa que se sentem à mesa a conversar sobre os vossos projectos futuros e os gastos financeiros que isso implicará e, consequentemente, a poupança que terão de fazer para conseguir alcançar esses sonhos em comum.

Conta conjunta: uma ferramenta útil na gestão em casal

Para facilitar o vosso dia a dia, porque não abrirem uma conta conjunta para as despesas comuns em casal? Podem manter contas pessoais, mas esta conta conjunta, em que ambos são titulares, irá facilitar a vossa gestão financeira.

Criem um fundo de emergência a dois



Planear as finanças em casal não é ter em conta apenas as despesas fixas mensais e anuais. É também ter consciência de que imprevistos podem acontecer e levar a despesas extras, algumas delas nada simpáticas.

Por esse motivo, importa que não se esqueçam de colocar, todos os meses e sempre que possível, determinado valor numa poupança em conjunto, ou seja, no vosso fundo de emergência.

Reavaliem as finanças regularmente ao longo da relação

Não é só no início da vida a dois eu devem conversar e verificar as vossas finanças. Essa deve ser uma prática recorrente ao longo da vossa vida.

E não devem esperar por imprevistos ou gastos extra para fazerem essa revisão financeira, devem, pelo contrário, fazer disso um hábito e uma rotina, seja mensal, trimestral ou semestral. O importante é que não deixem passar demasiado tempo sem fazer essa revisão para evitarem surpresas desagradáveis.

Lembrem-se que ter um bom controlo financeiro é essencial para uma vida a dois saudável e feliz.

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