CRÉDITO & SEGUROS: Crédito habitação continua atraente com Euribor a estabilizar em 2%



Ao contrário do que antevia no início do Verão, tudo indica que as taxas Euribor deverão permanecer estáveis, em torno de 2%, nos próximos meses. Isto quer dizer que, no curto prazo, não são esperadas grandes alterações quer nas prestações da casa nos novos créditos habitação, quer nas ofertas dos empréstimos na banca, que estão hoje bem atractivas.

No fim de Julho, os analistas de mercado esperavam novas reduções das taxas Euribor, embora pequenas, levando-as para baixo do patamar de 2% até ao fim do ano. Mas, agora, não se esperam grandes alterações do indexante, havendo sinais que apontam para uma estabilização no curto prazo, depois de Banco Central Europeu (BCE) ter voltado a deixar as taxas de juro diretoras inalteradas na passada Quinta-feira, dia 10 de Setembro, pela segunda vez consecutiva.

Nos últimos meses, tem-se assistido até a uma oscilação para cima destas taxas. Em Agosto, as taxas médias mensais da Euribor revelarem um ligeiro aumento para todos os prazos. E, em Setembro, os indexantes têm vindo a subir ligeiramente para valores até 2,2%.

Euribor a 3, 6 e 12 meses: como evoluiu nos últimos anos?




Para já, as previsões indicam que a Euribor a 12 meses poderá ficar entre 1,9% e 2,2% nos próximos meses. Já a Euribor a 6 meses deverá fechar 2025 nos 1,98% e a Euribor a 6 meses deverá cair até 2,03%, de acordo com as curvas 'forward', que indicam a expectativa do mercado em relação à fixação das taxas futuras. No início de 2026, tudo indica que estas taxas deverão descer mais um pouco antes de começarem a subir a partir de Agosto.

Estas previsões de manutenção da Euribor em torno de 2% - alimentada pela decisão do BCE – também deverá trazer estabilidade ao mercado hipotecário, tanto para quem procura um novo crédito habitação, como para quem já está a pagar um empréstimo a taxa variável. 

“O nível actual das taxas de juro, aliado à agressividade dos bancos, faz com que as ofertas de empréstimos para a compra de casa continuem muito atraentes para os consumidores”, comenta Miguel Cabrita, responsável pelo crédito habitação. “Dado que não são esperadas mudanças na Euribor, esta é uma boa notícia para os detentores de créditos de taxa variável, que Verão as suas prestações da casa reduzidas nas revisões de Setembro e Outubro”, acrescenta.



Prestações da casa com alívio menor se a Euribor descer mais um pouco

Portanto, nos próximos meses é esperada uma oscilação da Euribor em torno de 2% ora para cima, ora para baixo. No fundo, significa que este período de estabilização não trará alterações significativas nas prestações da casa, sobretudo para novos contratos (face às condições anteriores) e para créditos indexados aos prazos mais curtos.

No caso de se verificarem ligeiras descidas da Euribor, assim ficam as prestações da casa para novos empréstimos habitação a taxa variável com Euribor a 6 meses de 150.000 euros (com spread de 0,7% e prazo de 30 anos), tal como revelam estas simulações:

se a Euribor a 6 meses cair dos actuais 2,084% (média mensal de Agosto) para 2,00% significa que as prestações mensais vão descer de 614 euros para 608 euros (menos seis euros);

* se a Euribor a 6 meses descer para 1,95%, as prestações da casa serão de 604 euros, uma redução de 10 euros face a quem contratou o crédito em Setembro de 2025 (que usa a taxa média mensal de Agosto).

Novos créditos habitação: quanto poderá descer a Euribor?



No caso dos novos créditos habitação, a escolha do indexante revela-se importante neste contexto, porque quem optar pela Euribor a 3 ou a 6 meses vai ver as prestações da casa ajustadas mais rapidamente às variações do mercado, embora tudo indique que estas mexidas sejam pequenas. Já a Euribor a 12 meses garante prestações estáveis durante um ano inteiro, podendo ser interessante caso as taxas subam. Para ter maior previsibilidade no orçamento, a maioria das famílias em Portugal tem optado mesmo por taxas mistas.

Já quem está a pagar um crédito habitação a taxa variável (ou mista em período variável) deverá sentir um alívio mais reduzido na prestação da casa, caso esteja indexada à Euribor a 6 meses (que estava em 2,385% há um semestre). Já no caso da Euribor a 12 meses a redução continua a ser considerável, uma vez que rondava os 3% há um ano. No prazo mais curto de todos pode até surgir um ligeiro aumento da prestação da casa, como se observou em Setembro.

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