CRÉDITO & SEGUROS: Crédito da casa a taxa variável com spread de 0,5% no Santander



A queda das taxas Euribor está a mexer com o mercado hipotecário em Portugal. Por um lado, as prestações da casa estão a descer e a aliviar os bolsos das famílias. E, por outro, os bancos também tendem a melhorar e a diversificar as suas ofertas de empréstimos para comprar casa. É o caso do Santander que lançou uma oferta de crédito habitação a taxa variável com spread de 0,5% durante os primeiros três anos do contrato. Explicamos tudo na rubrica Crédito habitação do mês de Março.

Em Fevereiro, a Euribor voltou a descer para todos os prazos, estando mesmo as taxas a 6 e a 12 meses abaixo de 2,5%. E os analistas admitem que este indexante usado nos créditos da casa a taxa variável tem margem para desde até 2% ao longo deste ano, uma trajectória impulsionada pelos alívios da política monetária do Banco Central Europeu (os recentes e os esperados até ao final de 2025).

“As boas notícias para o mercado hipotecário continuam, pois continuaremos a ver como as renovações do crédito habitação a taxa variável ​​trazem grandes poupanças aos consumidores e a agressividade comercial dos bancos deverá continuar a traduzir-se em boas ofertas de novos empréstimos habitação”, admite o responsável em Portugal. 

Depois de muito se concentrarem no crédito habitação a taxa mista – que fixa os juros nos primeiros meses do contrato, seguido de um período a taxa variável –, agora os bancos estão a diversificar as suas ofertas. Ao que tudo indica, os créditos habitação a taxa variável voltaram a estar em destaque nas campanhas bancárias.



Crédito habitação a taxa variável volta a ser opção para a banca

Um dos bancos que voltou a diversificar a sua ofertas de crédito habitação para a taxa variável foi o Santander. O principal destaque é oferecer um spread mais reduzido, de 0,5%, durante os primeiros três anos do contrato. Após este período, o spread (que é a margem de lucro do banco) começa nos 0,8%.

Assim, a Taxa Anual Nominal (TAN) começa nos 2,960% nos primeiros 36 meses do contrato de crédito habitação, uma vez que se trata da soma da média mensal da Euribor a 6 meses arredondada à milésima (que em Fevereiro foi de 2,460%), ao spread de 0,5%. Nesta oferta do Santander, a Taxa Anual Efectiva Global (TAEG) está a partir de 3,90%, com vendas associadas facultativas.

Esta oferta do Santander de empréstimo a taxa variável está disponível para a compra de habitação própria e permanente, e prevê um financiamento até 90% do valor da compra ou de 85% da avaliação da casa (o que conta é o menor dos dois). O prazo máximo para o pagamento do crédito é 40 anos ou os limites definidos pelo Banco de Portugal (BdP) consoante a idade dos mutuários. A idade limite de pagamento são os 75 anos.



Taxa variável ganha pontos à taxa mista nos novos créditos habitação

Como as melhores ofertas de crédito habitação em Portugal ainda estão muito focadas na taxa mista, este continua a ser o tipo de juros mais contratado em Portugal. “Em Janeiro, 70% dos novos empréstimos à habitação foram contratados a taxa mista”, revelou o BdP.

Mas sentiu-se uma mudança. “O peso dos contratos a taxa mista diminuiu 4 pontos percentuais relativamente a Dezembro”, perdendo terreno para a taxa variável, revela o regulador português liderado por Mário Centeno. 

“O peso dos novos empréstimos a taxa variável tinha atingido um mínimo de 15% em Agosto de 2024. Desde Setembro, o peso destes empréstimos tem aumentado sistematicamente, fixando-se em 23% em Janeiro de 2025”, analisa o BdP.  Recorde-se que, antes do ciclo de subidas dos juros iniciado em Julho de 2022, o peso dos novos empréstimos a taxa variável situava-se em torno dos 85%.

Ainda assim, taxa de juro média das novas operações de crédito da casa a taxa mista continua a ser mais barata (foi de 2,99% em Janeiro) do que a taxa variável e a taxa fixa (3,54% e 3,60%, respectivamente).

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