CRÉDITO & SEGUROS: Crédito à habitação bate recorde em 2024



Recorde no crédito à habitação em 2024 impulsionado por jovens e queda das taxas de juro

Os bancos concederam 17,6 mil milhões de euros em novos créditos à habitação em 2024, atingindo um novo recorde. A forte descida das taxas de juro e a isenção de IMT e imposto de selo para jovens impulsionaram significativamente a procura.

O aumento nos novos contratos de crédito à habitação foi de 4,5 mil milhões de euros em 2024, marcando o valor mais elevado desde o início da série, em 2014. O crescimento foi especialmente notável entre os mutuários com menos de 35 anos, que representaram 47% dos novos contratos de crédito à habitação.

Este aumento foi em grande parte impulsionado pela implementação, em agosto, de um decreto-lei que isenta de IMT e imposto de selo a compra da primeira habitação por jovens até aos 35 anos.

Além disso, a procura por crédito foi ainda mais estimulada pela descida da taxa de juro média, que passou de 4,19% em dezembro de 2023 para 3,20% em dezembro de 2024, marcando o 14.º mês consecutivo de descida.

Crédito ao consumo e outros empréstimos também aumentam

Além do crédito à habitação, o crédito ao consumo também registou um aumento significativo, com o montante a crescer 12,3%, alcançando os 6,4 mil milhões de euros.

Já os empréstimos para "outros fins" subiram 47%, atingindo 2,5 milhões de euros. Ao contrário do crédito à habitação, a taxa de juro média para o crédito ao consumo não sofreu alterações, mantendo-se em 8,56%, enquanto a taxa para empréstimos para outros fins caiu para 3,92%.

Em termos globais, o financiamento aos particulares alcançou os 26,5 mil milhões de euros em 2024, um aumento de 29% em relação ao ano anterior.

Renegociações e amortizações de crédito mantêm-se elevadas

O ano de 2024 também foi marcado por uma queda nas renegociações de crédito, que registaram uma descida de 53,8%, total de 7,8 mil milhões de euros, principalmente devido à diminuição no crédito à habitação.

As amortizações antecipadas de crédito à habitação mantiveram-se elevadas, com um total de 10,2 mil milhões de euros, embora com uma ligeira diminuição em comparação com 2023.

Crescimento no crédito a empresas

O crédito a empresas também apresentou um crescimento, com o montante dos novos contratos a aumentar 12,8%, alcançando 22,9 mil milhões de euros.

Este aumento foi especialmente impulsionado pelos financiamentos até 1 milhão de euros. A taxa de juro média dos novos empréstimos às empresas caiu de 5,66% em dezembro de 2023 para 4,3% no final de 2024.

Este crescimento no crédito à habitação, ao consumo e a empresas sublinha uma recuperação económica, apesar das flutuações nas taxas de juro e das mudanças nas políticas fiscais.

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