CRÉDITO & SEGUROS: Crédito habitação a taxa mista? Banco CTT fixa juros durante 2 anos
A procura de empréstimos da casa a taxa mista está ao rubro em Portugal. Se na época do dinheiro barato, as famílias optavam mais por contratar créditos habitação a taxa variável e indexada à Euribor, agora a taxa mista é a opção para 7 em cada 10 famílias. Esta é uma solução que ajuda a ter alguma estabilidade financeira, pelo menos, no início do pagamento do crédito habitação, numa altura em que os juros se mantêm elevados. Além disso, há também várias ofertas a taxa mista no mercado bem atractivas. Uma delas é a do Banco CTT, que tem uma solução de crédito habitação com taxa mista, que fixa os juros desde 3,25% nos primeiros dois anos do contrato. Explicamos tudo na rubrica crédito habitação do mês de maio.
Mesmo numa altura em que a Euribor já dá sinais claros de descida, antecipando o primeiro corte das taxas diretoras pelo Banco Central Europeu (BCE) previstas para Junho, a maioria das famílias continua a optar por contratar créditos habitação a taxa mista, que fixa os juros no período inicial do contrato seguido de outro período a taxa variável.
E há vários motivos que explicam esta elevada adesão às taxas mistas sentida em Portugal. Primeiro, é uma solução que traz estabilidade no início do contrato, com a fixação da prestação da casa, o que é importante numa altura de incerteza como se vive hoje. Segundo, as taxas fixas médias (4,03% em março) estão mais baixas que as taxas variáveis (4,72%), segundo revelam os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP). Em terceiro lugar, há vários bancos que lançaram campanhas atrativas de crédito habitação a taxa mista para atrair mais clientes, numa altura em que a compra de casa e, por conseguinte, a contratação de novos empréstimos caiu.
Taxa mista dá estabilidade durante os primeiros 2 anos do crédito da casa
Uma das instituições bancárias que está a oferecer créditos habitação a taxas mistas convidativos é o Banco CTT. Na sua campanha válida até 30 de Junho deste ano, as famílias podem fixar os juros durante os primeiros dois anos do contrato a partir de 3,25%. Depois deste período, segue-se a taxa variável indexada à Euribor com spread desde 0,7%. Esta oferta tem uma TAEG que começa nos 4,8% (com vendas associadas facultativas) e também está disponível para transferências de crédito.
Importa referir que esta oferta de crédito habitação a taxa mista, que fixa dos juros desde 3,25% nos dois primeiros anos, pressupõe um financiamento bancário (Loan-to-value) igual ou inferior a 65%. A este requisito soma-se ainda a subscrição de domiciliação de rendimentos e subscrição dos seguros de "vida habitação" e "multiriscos habitação" no Banco CTT. Além disso, o prazo mínimo de empréstimo é de 25 anos. Esta solução oferece a primeira anuidade dos seguros “vida habitação” e “multiriscos habitação” até mil euros.
Além desta campanha, o Banco CTT tem outras soluções de crédito habitação a taxa mista, com fixação dos juros entre por 2, 10 ou 20 anos. Aqui o banco financia a compra de uma habitação própria e permanente até 90% do valor da avaliação ou da escritura (o menor dos dois). O prazo máximo de pagamento do empréstimo habitação será de 40 anos (ou os limites definidos pelo BdP). A idade máxima do mutuário para finalizar o seu pagamento são os 75 anos.
Há cada vez mais famílias a optar pela taxa mista
A adesão aos créditos habitação a taxa mista em Portugal não tem parado de crescer nos últimos dois anos – embora de forma não linear - à medida que a subida da Euribor se reflectia nas prestações da casa. O que terá estimulado ainda mais a contratação de empréstimos a taxa mista foi a criação por parte da banca de campanhas mais atractivas e acessíveis.
A evolução da contratação de créditos a taxa mista para compra de habitação própria e permanente em Portugal é notória: se em Março de 2023 só 18% dos empréstimos eram a taxa mista, um ano depois a taxa mista pesa 74% dos novos créditos, revelam os dados do BdP.
Esta grande adesão a taxas mistas mais acessíveis – pelo menos, no início do contrato -, terá influenciado a evolução em baixa da taxa de juro média dos novos contratos de crédito habitação, que caiu 0,04 pontos percentuais, fixando-se em 3,68% em março. Assim, em Março assinalou-se a quinta queda consecutiva desta taxa de juro. Além disso, também as taxas variáveis e indexadas à Euribor, que representam 23% dos créditos habitação própria e permanente, têm vindo a descer nos últimos meses, ainda que de ligeiramente.
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