CRÉDITO & SEGUROS: Crédito habitação com taxa mista a 2,9% - a nova aposta da CGD
Numa altura em que a incerteza continua a pairar sobre o contexto económico, as famílias que estão a contratar novos crédito habitação em Portugal querem garantir alguma estabilidade financeira. É por isso mesmo que têm aderido, cada vez mais, às taxas mistas, que fixam os juros no período inicial do empréstimo da casa. Além disso, também estão a ser atraídas pelas taxas mistas mais acessíveis oferecidas por vários bancos. É o caso da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que oferece uma taxa mista de 2,9% nos primeiros 5 anos do contrato. Explicamos tudo na rubrica Crédito habitação do mês de Abril.
Ao que tudo indica, a Euribor só deverá descer de forma mais expressiva a partir de junho, altura em que o Banco Central Europeu (BCE) deverá avançar com aquele que é o primeiro alívio da sua política monetária. Até lá, as famílias têm adoptado estratégias para assegurar alguma estabilidade nos seus orçamentos. Uma delas passa mesmo por contratar créditos habitação a taxa mista, que fixam os juros num período inicial do contrato, o qual é seguido por um período em que a taxa é variável.
Esta tendência também tem sido alimentada pelas ofertas de créditos habitação a taxa mista mais atractivas que têm sido lançadas por vários bancos em Portugal, na tentativa de atrair mais clientes. A estratégia da banca tem passado por oferecer juros mais baixos no início do contrato, antecipando a queda da Euribor.
Taxa mista a 2,9% durante os primeiros 5 anos
Um dos bancos que está a oferecer taxas mistas no crédito habitação mais acessíveis é a CGD, com uma campanha que está em vigor até 30 de Junho, também é válida para transferências de crédito:
- Taxa fixa: nos primeiros 5 anos do empréstimo, as famílias vão pagar prestações da casa com juros fixos de 2,9% - o que pressupõe a subscrição de cartões de débito e crédito utilizados nos últimos 3 meses e domiciliação de rendimentos;
- Taxa variável: depois dos cinco anos, o crédito da casa passa a estar indexado à Euribor com um spread desde 0,9%.
Assim, esta oferta de crédito habitação a taxa mista da CGD conta com uma Taxa Anual Efectiva Global (TAEG) que começa nos 5,10%, com vendas associadas facultativas. Além disso, destaca-se ainda a oferta comissões iniciais no valor de 650 euros, como é o caso da isenção comissões de estudo, de avaliação do imóvel e de formalização contratual.
Esta solução de empréstimo a taxa mista da CGD financia a compra de uma habitação própria e permanente até 90% do valor da avaliação ou 85% do valor de escritura (o menor dos dois). O prazo máximo de pagamento do crédito habitação será 40 anos (ou os limites definidos pelo Banco de Portugal). A idade máxima do mutuário para finalizar o seu pagamento são os 75 anos.
Crédito habitação: 7 em cada 10 contratos são a taxa mista
Estas ofertas de taxas mistas mais acessíveis, que asseguram estabilidade no início do contrato, tem atraído cada vez mais famílias em Portugal. Em Fevereiro, as taxas mistas representaram 72% dos novos créditos habitação própria e permanente – a finalidade mais revelante no conjunto de novos empréstimos da casa. Isto quer dizer que 7 em cada 10 empréstimos da casa contratados nesse mês foram a taxa mista, revelam os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP). Já a taxa fixa representa apenas 4% destes novos contratos.
Por outro lado, as taxas variáveis voltaram a perder terreno em Fevereiro, passando a pesar 24% dos novos empréstimos da casa, dos quais 43% foram contratados com a Euribor a 6 meses e 42% a Euribor a 12 meses. A verdade é que as taxas Euribor oscilaram em Fevereiro, tendo mesmo subido ligeiramente para os prazos mais longos. As maiores descidas da Euribor estão apenas previstas para a segunda metade do ano, tal como antecipam os especialistas.
Esta maior adesão as taxas mistas (que estão mais acessíveis) pode ajudar a explicar o novo recuo da taxa de juro média nos novos créditos habitação em Portugal. “A taxa de juro média dos novos contratos de crédito à habitação diminuiu 0,09 pontos percentuais (p.p.) [face a Janeiro], fixando-se em 3,72% em Fevereiro”, revelou ainda o BdP. Esta foi mesmo a quarta vez consecutiva que os juros desceram nos novos contratos de crédito habitação em Portugal.
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