CRÉDITO & SEGUROS: Conheça as cinco grandes tendências para o crédito habitação em 2025
Em 2024, o mercado do crédito habitação conheceu importantes avanços, com relevo para os apoios destinados aos jovens com menos de 35 anos – isenção de impostos na compra de casa e garantia pública.
O próximo ano não será diferente. Aguardam-se novos desenvolvimentos e é possível mencionar já 5 grandes tendências que vão marcar 2025 no contexto imobiliário: a descida das taxas Euribor; os efeitos limitados da garantia pública aos jovens; a subida do preço das casas; uma maior relevância do certificado energético e, por último, o recurso crescente aos intermediários de crédito.
A redução das Euribor a 3, 6 e 12 meses verifica-se há alguns meses e este alívio vai ser ainda mais expressivo em 2025. Esta redução vai traduzir-se num alívio das mensalidades que as famílias pagam aos bancos e, para maximizar o benefício, João Pereira, CEO da Gestlifes, recomenda a opção por uma taxa de juro mista nos novos contratos ou mesmo numa renegociação do crédito.
“Além de permitir poupar mais, esta escolha confere estabilidade aos orçamentos familiares, sobretudo nos primeiros anos do empréstimo, dado que a prestação é fixa durante esse período”, explica o mesmo.
A garantia pública do Estado para o crédito habitação já está em vigor desde o final de Setembro, sendo que ficará formalmente operacional até ao fim de 2024.
Assim sendo, será em 2025 que este apoio vai verdadeiramente sentir-se na prática.
Apesar de representar um alívio para diversas famílias, convém moderar o optimismo, de acordo com os especialistas.
“Os jovens vão ter de enfrentar prestações ainda maiores, porque a taxa de esforço num crédito habitação a 100% do valor é mais elevada do que nos atuais 90% ou 80%”, acrescenta João Pereira.
A ajuda destinada aos jovens serve como estímulo que vai traduzir-se numa subida inevitável do preço médio por metro quadrado.
O especialista traz para o cimo da mesa duas grandes razões: aumento da procura e oferta insuficiente.
“Como nada foi feito do lado da oferta, continuam a existir poucos imóveis à venda e, com a maior procura, vai agravar-se a crise com preços mais elevados”, conclui.
Outra tendência, é a do certificado energético, que se classificar uma habitação com nota “A”, o crédito poderá beneficiar de bonificações como, por exemplo, um spread mais baixo.
Tendo em conta que o Estado continua a apoiar o investimento em imóveis mais eficientes, este será cada vez mais um tema na ribalta em 2025.
“Devido à menor necessidade de climatização, os ganhos acumulados ao final de vários anos de empréstimo podem ser de centenas, talvez até milhares de euros”, afirma João Pereira.
Presentemente, entre 70% a 90% do crédito habitação dos principais bancos portugueses já é comercializado através de intermediários de crédito como a Gestlifes.
A sua importância vai ser mais expressiva em 2025.
E, em resposta a esta tendência, o Banco de Portugal impõe novas regras sobre o modo como as entidades comunicam as suas ofertas.
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